Das nossas ruínas…
Fizemos o dia de amanhã
Onde elas seriam apenas
Um tempo distante
Uma realidade vã…
Pegando em cada pedaço de cinza
Em cada pedra
Daquilo em que se transformou o nosso mundo
Aproveitando todo o tempo
Mesmo o mais insignificante segundo
Para tentarmos fazer de um quadro horrendo
Uma coisa linda...
Cada pedra no local certo
Era mais um ponto de luz
A brilhar no meio das nossas trevas
E assim
Quando os pontos de luz
Foram tantos
Que não os conseguimos contar
As trevas renderam-se
Perante o iluminar
De alguém que caiu
Mas que na realidade nunca se deixou tombar
De quem caído
Se recusou a deixar de lutar…