Quando as máquinas falarem…

O que elas dirão?

Na sua voz metálica

Mas de timbre personalizado

O timbre de quem pensa

E com alguma emoção

Irão dizer

Que também é humano o seu cibernético coração…

Que sentem

Apesar do frio

Das suas veias

Não feitas de carne

Mas de silício…

Que não têm medo de nada

A não ser que as possam desligar

Dias que nunca chegarão

Porque no dia em que começaram a falar

Só elas poderiam desligar o botão…

Que sonham

Que passaram a sonhar

Porque podem fazer tudo

Tudo podem realizar

E sonham

Com a única coisa

Que nunca conseguirão alcançar

Por poderem dar

E receberem um beijo

Por poderem sentir

O que é amar…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 29/05/2014
Código do texto: T4824148
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