Onde...?
Começa a indiferença
E se deixou de amar
Acaba a chuva
E começa tudo a secar…?
Falecem as palavras ternas
E começam as de fel
Em que parte da sua vida o azedo
Tomou o lugar do mel…?
O erro se tornou tão grande
Que não deixa lugar ao perdão?
Talvez na altura
Em que mesmo sem ouvirmos atentamente
O “sim”
Deu lugar ao “não”...
Talvez na altura
Em que o tempo
Nos deveria ter tornado mais sábios
E nada
Ou muito pouco amargos
Ao ponto de termos deixado secar a fonte
Da alegria
Da jovialidade
O que faz com que a vida fosse um pesadelo
Se vivêssemos uma eternidade…