Há sempre Um Tempo

No qual as armas

Vão deixar de falar

O tempo

No qual as fronteiras

Serão algo

De que poucos se irão recordar…

De deixar a crispação

A natureza dá o exemplo disso

Quando a seguir ao inverno

Faz sempre surgir um verão…

Em que as asas se retraem

E nos temos que recolher

Mas também há o tempo contrário

O tempo de te ver…

Tempo de ficar contigo

Mas não me perguntes a sua duração

Embora te peça para recordares

Que a Eternidade começou por ser um mero segundo

Que acabou por se transformar

Em muito mais

Do que ele ousara imaginar…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 04/05/2014
Reeditado em 04/05/2014
Código do texto: T4793534
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.