Diabética, de amor, sou?
Diabética, de amor, sou?
Sentir seus versos doces
E abster-me de saboreá-los
Como se diabética de amor, fosse.
Me diz com todas as letras
Que a mim, eles não pertencem.
Que renúncia de prazer me exige,
Senhor poeta! Sem saber
Que remexe minhas águas mais íntimas
Que o melado de seus versos
Lambuzam meu corpo e minha alma.