E DE REPENTE, A FÊNIX

Por enquanto, fogo.

Antes, alegria.

Mais tarde, o esplendor.

Você que despertou de sonho reais, não se engane com os sorriso branco da Fênix.

Que amou como tantos, e caiu em suas próprias certezas.

E por enquanto, a fumaça.

Que embaça os olhos de leigos que acreditam em sua inocência. Pobres leigos. A Fênix voltaria antes que vocês deixassem de acreditar nela.

E de repente, sorrisos.

Os mais puros. Os mais brancos. Os que vem do coração.

Vi seu choro e sua revolta. Agora a vejo trajada num belo vestido cor de vingança, bordado com linhas douradas.

Antes eu a via caindo entre suas asas, traída pelo próprio ímpeto de voar.

Agora a vejo dançando com o vento, numa canção tão bela, que ainda mal posso prestar atenção em seus cabelos.

E por enquanto, a alegria

O auge da bela moça, em forma de fênix.

Que agora voa em longos caminhos de felicidade. Pobres leigos que trazem suas gaiolas. Mal sabem que ela é a própria fera indomável.

O branco surgido das cinzas ilumina o céu. Ofusca o sol. E trilha corações perdidos e sedentos de seu amor.

Quem viveu, verá. Se não viveu, só a Fênix irá te salvar.

Se ela novamente cair em seus mistérios, te aconselho a olhar para o fogo. É de lá que o branco de seu sorriso sua mente irá reconfortar, novamente e para sempre.

E de repente, a Fênix.

Mais tarde, a felicidade.

Geovani Nogueira
Enviado por Geovani Nogueira em 10/04/2014
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