E DE REPENTE, A FÊNIX
Por enquanto, fogo.
Antes, alegria.
Mais tarde, o esplendor.
Você que despertou de sonho reais, não se engane com os sorriso branco da Fênix.
Que amou como tantos, e caiu em suas próprias certezas.
E por enquanto, a fumaça.
Que embaça os olhos de leigos que acreditam em sua inocência. Pobres leigos. A Fênix voltaria antes que vocês deixassem de acreditar nela.
E de repente, sorrisos.
Os mais puros. Os mais brancos. Os que vem do coração.
Vi seu choro e sua revolta. Agora a vejo trajada num belo vestido cor de vingança, bordado com linhas douradas.
Antes eu a via caindo entre suas asas, traída pelo próprio ímpeto de voar.
Agora a vejo dançando com o vento, numa canção tão bela, que ainda mal posso prestar atenção em seus cabelos.
E por enquanto, a alegria
O auge da bela moça, em forma de fênix.
Que agora voa em longos caminhos de felicidade. Pobres leigos que trazem suas gaiolas. Mal sabem que ela é a própria fera indomável.
O branco surgido das cinzas ilumina o céu. Ofusca o sol. E trilha corações perdidos e sedentos de seu amor.
Quem viveu, verá. Se não viveu, só a Fênix irá te salvar.
Se ela novamente cair em seus mistérios, te aconselho a olhar para o fogo. É de lá que o branco de seu sorriso sua mente irá reconfortar, novamente e para sempre.
E de repente, a Fênix.
Mais tarde, a felicidade.