Revelação!
Revelação!
De repente, um diálogo
Meio tímido, sem pressa...
Aos poucos, fomos nos conhecendo.
Senti que poderia confiar em ti
E fui rompendo as barreiras
Decorrentes do meu silêncio.
A ti, relatei meu pranto,
Sonhos frustrados, meu leito de dor...
Diário incompleto, páginas em branco.
Confessei aquilo que me sufocava,
Pois eu necessitava dividir
O que eu não aceitava.
Tu foste capaz de me entender,
De me ouvir através das palavras...
Num gesto de humildade, de carinho e de amor.
Abri meu coração, já não suportava
A tristeza que me consumia...
Mas tu observaste que existia brilho no meu olhar.
Disseste tantas palavras de conforto
Descritas de uma forma tão concreta,
Tão humana que comprovou o meu valor.
Tu me deste orientação,
Receitas de um mundo de alegria
E de reconhecimento da minha beleza interior.