A PRIMEIRA VEZ
A PRIMEIRA VEZ
A primeira vez bem singela
Você apareceu assim
O meu olhar a procura
Aquiesceu ao teu
Doce, suave e brando
Uma voz de candura
Um leve toque nas mãos
Um doce afago
Uma linda criatura
Que Deus criou então
Pudera o rei tempo, esse rei mago
Destronar os contratempos
De passados remotos e plantar em meu jardim
O teu riso deixar
O teu olhar como outrora
Aquele toque de mãos
Enfim
Depois ratificar
Que não irás mais embora
E tudo em volta nos mostrar
Que não existe o fim