Adorno-te com as mãos da amizade
Que te acolhe num abraço,
Que te acolhe com o deus-carinho
Em teu coração faça um ninho...
Te mostrando que a morte em vida
É pior que a própria morte...
Ainda que haja vendavais
Em teu deserto,
Meu coração em oração
Busca o deserto-teu
Reverenciando ao sol
Que aqueça teu âmago,
Intercedo por ti
Mesmo não sabendo
Do terço da açucena de pedra,
Inda que queime
Em noites negras d'alma
Peço a Deus no teu coração a calma
Mesmo que lágrimas de sal
Inunde o teu mar em poesia
Em vozes altas
D'alma grita o silencio
Desejo no teu coração alegria
Inda que o teu assobio esteja hoje
Desafinado peço a Deus
Em teu poetar refinado
Crio que o teu galardão
Esteja Nele guardado...
Pois o silencio sepultado
Grita n'alma onde somente
Quem sente ouve o grito...
Num acender de uma luz
No fim de um túnel infinito,
Sempre haverá solstício
Para aquecer o ser
No inverno d'alma.
Que te acolhe num abraço,
Que te acolhe com o deus-carinho
Em teu coração faça um ninho...
Te mostrando que a morte em vida
É pior que a própria morte...
Ainda que haja vendavais
Em teu deserto,
Meu coração em oração
Busca o deserto-teu
Reverenciando ao sol
Que aqueça teu âmago,
Intercedo por ti
Mesmo não sabendo
Do terço da açucena de pedra,
Inda que queime
Em noites negras d'alma
Peço a Deus no teu coração a calma
Mesmo que lágrimas de sal
Inunde o teu mar em poesia
Em vozes altas
D'alma grita o silencio
Desejo no teu coração alegria
Inda que o teu assobio esteja hoje
Desafinado peço a Deus
Em teu poetar refinado
Crio que o teu galardão
Esteja Nele guardado...
Pois o silencio sepultado
Grita n'alma onde somente
Quem sente ouve o grito...
Num acender de uma luz
No fim de um túnel infinito,
Sempre haverá solstício
Para aquecer o ser
No inverno d'alma.