A arma que ninguém pode vencer...
Vieram com promessas de igualdade
De salvação
Palavras cheias
Que escondiam bem o que se iria seguir
Uma enorme desilusão…
Depois pediram-nos sacrifícios
Breves
Por causa do delicado “estado da nação”
Enquanto eles prosperavam
E aumentavam os seus benefícios…
Por fim
Quando nos atrevemos a protestar
Disseram-nos estarmos a sermos injustos
Para com o seu tão justo governar
Mas como não nos calávamos
Trataram de nos calar…
Mas não nos calámos
Não admitimos sermos silenciados
Arranjando infinitas formas de comunicar
Tão diversas
Que eles podiam fechar uma boca
Mas bem ao lado
Outra continuaria a falar
Embora os seus golpes pudessem doer
Nunca nos matariam
Porque as nossas vozes mostravam que nos podiam impor tudo
Menos a nossa rendição
Mas continuámos
E acabámos por triunfar
Porque A Imaginação
É A Arma que ninguém pode vencer...