Republiquei este poema que encontrei lá atraz e achei apropriado para este dia
Entalhado a mão,
Com delicadeza extrema,
Suave teorema,
Desvela-se e se esconde,
Anda por não sei onde,
Buscando o improvável,
E desnuda o admirável,
Permite o olhar virtuoso,
Não exige e nem suplica,
Contudo se aplica,
Em tentar aproximar
A dor da melancolia
Da embriagada alegria;
Não espera coragem,
Mas perdoa a covardia,
E mesmo que a noite longa
Insista em trancar o dia,
Estará na aurora,
Com sorriso de esperança,
A convidar a criança
Que se guarda no baú;
Da ilusão açucarada,
Está então demonstrada,
A bela e entalhada,
Tão fielmente cultivada,
Amizade companheira.
Entalhado a mão,
Com delicadeza extrema,
Suave teorema,
Desvela-se e se esconde,
Anda por não sei onde,
Buscando o improvável,
E desnuda o admirável,
Permite o olhar virtuoso,
Não exige e nem suplica,
Contudo se aplica,
Em tentar aproximar
A dor da melancolia
Da embriagada alegria;
Não espera coragem,
Mas perdoa a covardia,
E mesmo que a noite longa
Insista em trancar o dia,
Estará na aurora,
Com sorriso de esperança,
A convidar a criança
Que se guarda no baú;
Da ilusão açucarada,
Está então demonstrada,
A bela e entalhada,
Tão fielmente cultivada,
Amizade companheira.