Vemos o que sentimos…
E por isso muitas vezes não somos guiados pela visão
Seguimos em frente
Tacteando toda e qualquer sensação…
E assim se nos sentimos mal
Ou mudamos de rumo
Ou mesmo temos que parar
Embora os olhos nos digam
Que a estrada está livre e que nela podemos passar…
Mas quantas vezes somos enganados
Porque o radar sensorial estava mal calibrado
Sendo que vemos o correcto
Mas que sentimos errado…
Temos que viver então
Como aquele tipo de máquinas
Que possuem o mais diverso tipo de visão
E antes de cada passo
Os dois têm que dar a mesma confirmação
Porque se não o fizermos
No inverno
Viveremos como se vive no verão…