Vemos o que sentimos…

E por isso muitas vezes não somos guiados pela visão

Seguimos em frente

Tacteando toda e qualquer sensação…

E assim se nos sentimos mal

Ou mudamos de rumo

Ou mesmo temos que parar

Embora os olhos nos digam

Que a estrada está livre e que nela podemos passar…

Mas quantas vezes somos enganados

Porque o radar sensorial estava mal calibrado

Sendo que vemos o correcto

Mas que sentimos errado…

Temos que viver então

Como aquele tipo de máquinas

Que possuem o mais diverso tipo de visão

E antes de cada passo

Os dois têm que dar a mesma confirmação

Porque se não o fizermos

No inverno

Viveremos como se vive no verão…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 20/01/2014
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