Aos amigos.

E o meu coração te dou.

Com a lembrança da humildade

e o questionamento em minha vaidade,

sobre talvez querer parecer humilde,

reconhecendo antes de tudo,

acredite,

tal obscura leviandade.

Lutando por dentro,

com a criança que no fim sempre insiste,

em tratar com desmerecimento,

a dor que o tempo nela incide.

Também,

como agradecimento,

por felizes e sacros encontros,

onde o tempo passa no decorrer do relógio da alma

e escorre,

se esvai por dentro,

iluminando as cicatrizes,

e curando

e se interpondo.

Você me ajuda a carregar o fardo inerente.

Por estar sempre presente,

pontual,

agradeço.

Com o desejo

de que aqui, ou em qualquer local,

eterno seja esse apreço,

pelo nosso ritual.

Raphael Moura
Enviado por Raphael Moura em 12/01/2014
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