Aos amigos.
E o meu coração te dou.
Com a lembrança da humildade
e o questionamento em minha vaidade,
sobre talvez querer parecer humilde,
reconhecendo antes de tudo,
acredite,
tal obscura leviandade.
Lutando por dentro,
com a criança que no fim sempre insiste,
em tratar com desmerecimento,
a dor que o tempo nela incide.
Também,
como agradecimento,
por felizes e sacros encontros,
onde o tempo passa no decorrer do relógio da alma
e escorre,
se esvai por dentro,
iluminando as cicatrizes,
e curando
e se interpondo.
Você me ajuda a carregar o fardo inerente.
Por estar sempre presente,
pontual,
agradeço.
Com o desejo
de que aqui, ou em qualquer local,
eterno seja esse apreço,
pelo nosso ritual.