Antologia para um amigo

No sítio Bastião um menino habitou.

E quis o destino que esse menino, tivesse na sua face, os olhos verdes.

O caminho para sua casa é de chão batido, e, de matas do Bioma da caatinga.

Filho de agricultores teve nos livros um caminho de amores, para a sua cultura ganhar.

Tem meu amigo uma voz que soa bem, lembra o vento matutino, num acordar das Aroeiras mornas os galhos o vento, balançar.

Na vida fez muitos amigos, e conhecidos, que lembra um político afamado, de tantas mãos, num comprimento gentil sem nenhum voto de seu carisma, cobrar.

Meu amigo é simples, tem no afilado do nariz um pouco de Europeu, que não conhecendo o frio desse clima, faz da região do Ceará uma colônia Histórica, da descendência de tantas glorias.

Flavio é o seu nome, e, quis o meu País registrar esse nobre Brasileiro, sendo ainda pequeno, e de cheiro num leite, o sorriso puro e infantil, um cidadão ter-se feito.

Ele é pobre, mas, tem um rico coração, no amor a libertação para o melhor do futuro conquistar, porque tendo sempre a esperança, de um beijo numa moça roubar.

Suas calças eram rasgadas, e tinha os cabelos pintados, por pensar que podendo ser punk, o medo das injustiças com anarquia, afastar.

Flavio fez-se Homem, e hoje não quer desistir de ter fé no amanhã, enquanto Deus sua vida lho sempre guiará, para o caminho das terras floridas, em que nunca murchará um botão de uma flor, porque, é, e será, um jovem menino de olhar verde tão macio, que acalma num belo canto da sonora cigarra, o agudo de sua alma de tantos brios no peito, o sempre respeito doce e sem jeito, de rapaz no caminho da vida honesta, não ter medo.

Sua família em Deus Flavio, vai sempre um sorriso teu guardar, e a felicidade deste amigo sem jeito, um poema do campo pra ti cantar, em um longínquo interior dessa Redenção, de liberta emoção, de ti amigo vou sempre lembrar, vai por essa longa estrada, e será sempre pra mim Flavio Marques, um “Homem bom de recordar”.