Falenas
“FALENAS”
Rosa Magaly Guimarães Lucas - Eire
Pelos jardins de nossa casa estão falenas
Como pontinhos coloridos de alegria,
A beijar rosas, margaridas, e verbenas,
Livres, dançando seu ballet de fantasia...
Sigo seu vôo... Vejo-as grandes e pequenas...
E mais e mais cresce em meu peito essa estesia
Que me provocam tardes frescas, mais amenas,
Com suas lembranças que me trazem nostalgia...
Doces momentos quando sinto que a quimera
Pode existir ‘inda que em sonhos e lembranças,
Sutis e breves como é breve a primavera
De uma existência suave e plena de esperanças,
Que aos poucos morrem ante a vida, essa megera,
Até que a morte nos afaste dessas danças.
Jacaraípe, Serra, Espírito Santo, Brasil, 26/03/2007.
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Amada Eire
Para ficar mais perto de ti,
gloso o terceiro mote do teu poema.
Beijos no coração, Guida
Doces momentos quando sinto que a quimera
Pode existir ‘inda que em sonhos e lembranças,
Sutis e breves como é breve a primavera
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Doces momentos quando sinto que a quimera
transporta minha emoção sempre em transe,
pelo amor que me encontra em doce espera,
bailando entre as folhas que o vento franze.
Esta é a paixão que trago desvelada na alma.
Pode existir ‘inda que em sonhos e lembranças,
e nela depositarei as mais coloridas palmas,
ainda que em frágeis e intrincadas faianças.
E no voo que alço sendo anjo ou megera,
sinto a vida fluir rápida em seus minutos.
Sutis e breves como é breve a primavera
são eles que marcam meus reais atributos.
Santos, SP
28/03/07
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