REVÓLVER(morto pela falsidade)

Não tenho medo da bala que me atinge

Mas tenho medo daquela pessoa que finge

Ser meu amigo só pra ter minha confiança

Só pra ter com quem contar

Virou as costas e ele nem me conhece

Quando me vê sente até desconfiança

A bala entra no meu coração e me mata

A falsidade entra na minha alma e me deixa vivo

Pra eu ver como as pessoas são

Pra saber como age seu coração.

Prefiro morrer com bala que sai do seu revolver

Do que ver você fingir quem você não é

E depois dizer: Conte-me com o que puder.

01/03/2004

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 29/08/2005
Código do texto: T46107
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