A CAPIAU DA ROÇA

NA MANHÃ DE 05 DE DEZEMBRO DE 2013

SAUDAÇÃO

Poeta-irmão

faz tempo que não nos falamos...

faz tempo...

Tu, poeta entre os maiores,

tu, irmão, eu não te esqueço,

eu não te esqueço, não,

mas, tão erma em mim tenho estado

que não tenho visitado a tua página, irmão

poeta da poesia mais funda e bela

vinda das entranhas da terra, das águas

das Minas, Gerais do meu coração.

Não sei como estás

-em verdade, fiquei sem forças

para buscar saber –

por isso te peço perdão.

É que a escuridão tem estado, muita,

em mim. Perdoa-me, poeta.

Perdoa, meu irmão.

Que nos venham ainda a crescer

pétalas novas, na rosa do coração,

pétalas que nos renovem a vida

que nos renovem a esperança

o sonho, a alma, a emoção.

Que nos venham, ainda,

Poeta,

meu amigo

meu irmão.