Ao poeta Batista de Lima
A poesia de Batista de Lima
é água de riacho selvagem,
límpida e clara,
nascida na serra da negra
E’ mel do engenho de ferro
do Taquari,
escorre do canavial
nos veios silenciosos
da literatura cearense.
A força anímica tece
A teia dos seus versos
Arrasta as vozes
do amor telúrico a sua terra
a perfeita pureza
de homem da Mangabeira.
Na sua cosmovisão de poeta,
é meio profeta,recolhe acontecimentos
perdidos no tempo.
Seus contos
São excêntricos e humorísticos
Sem tédio,
E´ segura fonte de símbolos
De textura orvalhada
Seu amor às palavras triunfam
Na órbita científica das letras
Por ele amada.
Natal, 15/01/07