Ao poeta Batista de Lima

A poesia de Batista de Lima

é água de riacho selvagem,

límpida e clara,

nascida na serra da negra

E’ mel do engenho de ferro

do Taquari,

escorre do canavial

nos veios silenciosos

da literatura cearense.

A força anímica tece

A teia dos seus versos

Arrasta as vozes

do amor telúrico a sua terra

a perfeita pureza

de homem da Mangabeira.

Na sua cosmovisão de poeta,

é meio profeta,recolhe acontecimentos

perdidos no tempo.

Seus contos

São excêntricos e humorísticos

Sem tédio,

E´ segura fonte de símbolos

De textura orvalhada

Seu amor às palavras triunfam

Na órbita científica das letras

Por ele amada.

Natal, 15/01/07

Roseli
Enviado por Roseli em 18/04/2007
Código do texto: T453985