Bebida forte...

O veneno vencido

De ontem não findou

Os nossos desejos,

– Foi meio perdido...

Nos imaginários beijos

Que meu peito sussurrou.

Sinto tua asa sobre

Os poemas imaginários

Das "nossas" cabeças!

Sinto-te nos solitários

Versos que não me cobre.

– Não te esqueças!

Seja meu conhaque...

Meu cigarro, e se agarro

Teu ego? Virás aqui?

De encontro a um esbarro

Medonho. O saque

Não engana o faquir!

Não posso pedir

Que continues cá comigo.

Passo a passo sinto

Ires embora. "Sorrir"

Em pleno velório, castigo?

Não sei. Tu és meu absinto.

Abro e sinto...

À Raysa Sousa

PS Alves
Enviado por PS Alves em 23/10/2013
Código do texto: T4538139
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