AS BORBOLETAS EM FESTA

AS BORBOLETAS EM FESTA

( MARIA MENDES)

Da janela viam-se as borboletas

As suas asas batiam juntas em doce sinfonia

E o arco-iris contrastando as cores.

O vento assoviava, chegava a primavera

A mudança da estação com o fulgor das flores

Era hora de inovação, tudo se modificava

E o por do sol do alto da colina

Assistia embelezado a imensidão das cores.

Numa casinha de sapé lá perto da colina

Morava um belo menino de olhos bem castanhos

Um menino poeta que observava a cena primaveril

E inspirou-se em seus versos e se declarou,

Desde cedo desvendando o amor

Olhava pra janela e recitava versos encantados

E a menina da janela logo se encantou.

Durante o dia faziam as suas travessuras

E em pouco tempo uma amizade se firmou,

Juntos fizeram várias poesias.

O tempo foi passando e a amizade se consolidou

E o tempo foi assoviando pela colina verde

E a amizade em belo amor se transformou.

(2a. PARTE- ANTONIO TAVARES DE LIMA)

Mas o encanto nunca vem sozinho

Nele há sempre o aroma da mais linda flor

E a menina de olhos azuis

Esperava na janela o poeta menino

Para que ele recitasse poemas de amor

Falavam das borboletas, flores, colibris

Do cantar das aves, do verdor da mata

E da beleza que tinha o brilho do amor

E assim fizeram tanta amizade

Que um dia tudo se realizou.

Antonio Tavares de Lima e MARIA MENDES
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 19/10/2013
Reeditado em 20/10/2013
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