Para...
De pensar
Tão depressa
Experimenta algo diferente
Tenta andar
Mais devagar…
Pensando
Para que serve
Essa velocidade
Que levas até ao seu limite
Pensando realmente
Se ela te diverte
Ou se ela te deprime…
Algo que acontece
Quando pedes ao tempo
“Para…”
Para que possas desfrutar tudo
Com mais atenção
Com mais cuidado
Não tendo aquela incómoda sensação
Que a companhia que tens hoje ao teu lado
É e sempre será transitória
Que tudo acaba por ser demasiado efémero
Não que não gostes dessa pessoa
Não que não te empenhes no que estás a construir
Mas de facto o tempo passa tão depressa
Que quando olhas para trás
Vês tudo o que foi feito
Em ruínas
Ou a ruir
Esquecendo que tudo o que foi feito
Tudo o que foi construído
Mesmo que desfeito
Permitiram a tua construção
Permitiram o que tu és no presente
E que serás no futuro
E por isso a tua obra é bem real
Não é apenas uma mera ilusão…