Como posso esquecer.
Como posso esquecer...
O que um dia compactuamos e foi lindo
Como posso esquecer...
A doçura das manhas e o sol e tudo mais se abrindo
Como posso esquecer este amor
Um dia cresceu, floresceu, mas não foi à frente
Entre dois corações a vida aponta destinos – certos, incertos – sigamos adiante
Toquemos a vida com essas lembranças em nossas mentes
Às vezes me vejo miúdo
Passos incertos numa estranha liberdade
Queria viver eternamente um único instante
Mas como tudo, além do amor, a vida cobra responsabilidade
Não queiram nos atribuir insanidade
Por si, o amor abranda arestas
Quem nunca sofreu por ternura
É incapaz de repousar serenamente uma doce seresta
Jamais esquecerei nosso amor
Mas temos que viver nossos próprios momentos
Sentimentos perdidos, outros tantos encontrados
Façamos das lembranças marco de ternos sentimentos.
Manoel Cláudio Vieira – 28/09/2013 – 02:28h