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Luiz Poeta – Luiz Gilberto de Barros

12 DE DEZEMBRO DE 2003 - Não repasse texto sem autoria; texto sem autor não tem alma.

Eu queria, amigo, te falar tantas coisas...

Falar do carinho e do respeito que eu te sinto,

Mas por mais que eu fale, sabe, amigo, eu minto,

Pois não digo tudo – e mereces tanto.

O meu coração enxerga até teu pranto

Silenciosamente solto no teu rosto

E só os sensíveis choram desse jeito,

Quando o coração explode em pleno peito

E ninguém escuta tua emoção...

Eu queria, amigo, te dar um presente:

Um perfume, um poema, quem sabe... uma canção...

Mas tu és tão grande, tão abençoado,

Que eu não te dou nada... só meu coração.

Sabe, amigo, sem saber tu és

Um irmão que já faz bem parte de mim

E ouves sabiamente o meu lamento triste,

Minhas alegrias, minha história, enfim.

E... que engraçado... não me cobras nada !

Por tanto carinho e compreensão,

Por isso, amigo, eu te dou o instante

Em que tu és a calma no meu coração.

Direitos Autorais Reservados ao Autor

Biblioteca Nacional RJ

LUIZ POETA
Enviado por LUIZ POETA em 14/04/2007
Código do texto: T449186