Ó Linda

Teu olhar, tão cintilante e inocente

Que revela de antemão tua pureza,

É pra mim, dádiva da natureza,

Esculpida por um Deus benevolente;

Teu sorriso, tão tímido, tão singelo

Traz à mente algum aspecto da infância

Faz também crescer em meu peito uma ânsia

De querer sempre ver rosto tão belo;

Tanta graça, porém, sei que não mereço,

Eis então que aqui me encontro conformado

Não posso a ti manter sempre a meu lado,

Tua amizade então, Ó Linda, eu agradeço;

Preserva esse sorriso, essa doçura,

Pede alguém que a ti homenageia

Com versos, para que, quem quer que os leia,

Tenha ideia do que és pra mim: Ternura!

Cássius Rodrigues
Enviado por Cássius Rodrigues em 21/08/2013
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