Ó Linda
Teu olhar, tão cintilante e inocente
Que revela de antemão tua pureza,
É pra mim, dádiva da natureza,
Esculpida por um Deus benevolente;
Teu sorriso, tão tímido, tão singelo
Traz à mente algum aspecto da infância
Faz também crescer em meu peito uma ânsia
De querer sempre ver rosto tão belo;
Tanta graça, porém, sei que não mereço,
Eis então que aqui me encontro conformado
Não posso a ti manter sempre a meu lado,
Tua amizade então, Ó Linda, eu agradeço;
Preserva esse sorriso, essa doçura,
Pede alguém que a ti homenageia
Com versos, para que, quem quer que os leia,
Tenha ideia do que és pra mim: Ternura!