Os Fios Luminosos

Vá lá se saber os motivos

Que ligam os destinos...

Tudo é tão surpreendente,

Quando se deixa um pouquinho,

De ser arrogante...

Ainda não assimilamos o fato

De sermos interdependentes,

Independente da procedência do ninho.

... Ah! Viver é um ato mirabolante!

De deixar qualquer um, meio amalucado.

Sabedoria é se estar aberto.

Agarrado apenas ao verdadeiro afeto.

Aquele que continua criando o mundo.

Que nos resgatará, ainda que escorreguemos,

Mais para o fundo.

Mesmo que mais ainda, nos desencontremos!

Não é interessante percorrermos pelo avesso

O que é nosso por direito.

Entendamos, de uma vez, que a estrada

É, originalmente, ensolarada.

Para tanto, precisamos ouvir o peito,

Para identificarmos nossa participação correta,

Neste maravilhoso contexto.

Esta inacreditável aquarela!

Para se saborear, de verdade, a vida,

É preciso se entregar à sensibilidade,

Com sinceridade.

Esta é a grande conquista!

O resto é figuração

Que não merece menção.

Dedicado à amiga querida

Poetisa e escritora

Ana Stoppa

Autora do prefácio de meu próximo livro "Lúcido"

O original deste trabalho:

http://vidaalta.blogspot.com.br/2013/08/os-fios-luminosos.html

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 19/08/2013
Código do texto: T4441109
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