LIBRAS

Quem dera o amor viesse em libras,

silencioso e prazeroso fazendo sons

semelhantes a fenômenos naturais,

como um tufão através das mãos,

boca e pele.

Quem dera o amor acalentasse o coração

e alma com seu olhar meigo, sereno...

Trazendo o sopro de vida preciso para caminhar entre

tantas faces tristes e solitárias, ofertando o exemplo vivo

que existe.

Ainda há tempo e vale a pena

amar e ser amado...

Mesmo sem palavras físicas,

pois afinal com o tempo se tornam

apenas palavras ao vento...

O que queremos são sentimentos verdadeiros demonstrados

a flor da pele, da doação e negação, da entrega absoluta sendo:

Cega, muda e surda deixando apenas as energias corporais agirem nos chakras,

permitindo a vida e através da vida o sonho de partir para o paraíso imposto

pelo divino ,sem mágoas, maculas e arrependimentos...

Transportando em si sempre

o amor e caridade, sem preconceitos ou barreiras.

Como em libras,

olhando nos olhos e gestos,

falando e ouvindo com o coração.