Sem vacina
Tem amigo que é massa...
Outro que se passa...
E algum, que só disfarça...
Mas aquele que se ganha...
Mesmo quando apanha...
Nunca se acanha...
Em dizer que estaria...
Sempre pronto na folia...
Ou nas horas de agonia...
Quando fala a verdade...
Sempre com autoridade...
É, no fim, para a bondade...
Pra do caminho não sair...
E juntos prosseguir...
Até a morte repartir...
Nem o tempo, nem distância...
Tira aquilo da infância...
Nunca apaga da lembrança...
Quando é ele, é o mano...
Quando é ela, é a mina...
Não existe pra esse amor...
Nem remédio nem vacina!!!