Girândola
Girândola nasce nos olhos do menino que queima Bombril , e gira o braço, constantemente seu artificio predileto. Chamas caem e queimam o pé do moleque, feito caramelo no amendoim torrado.
Uma bolha nasce!
Enche d’água...
Estoura, e cicatriza naturalmente
E outra noite escura, o menino volta a ensaiar seus fogos de artifícios
Enquanto não tem:
Diversão.
Arte
Lazer
Joga queimada com bola reciclada
Na rua de terra
Pátio de África
Contudo Nem tudo nele cicatriza
Talvez o doce gosto do pé-de-moleque!