Fronteiras…

Não as vejo

Não me guio pelo que não vejo

Procuro ver o que sinto

E por isso por vezes paro antes de te ver

Ou paro apenas

Na fronteira de um beijo…

Sigo nos caminhos do mundo

Que sinto serem comuns com quem me cruzo

Indiferente à nacionalidade

Cor

Politicas

Sexo

Ou religião

Porque muitas vezes dou comigo a chamar a um estranho

“Irmão”…

Sendo avesso a mapas

Ou a tratados nacionais

Que sei que são coisas de ocasião

Porque moro

Onde se sinta bem o meu coração…

Vou assim a todo o lado

Ou até me mandarem parar

Derrubando as barreiras que possa

Não cantando os hinos desses locais

Não jurando nada às suas bandeiras

Porque somos todos humanos

Todos iguais

Sendo que o que nos separa são apenas as

Fronteiras…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 09/07/2013
Código do texto: T4378975
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