Fronteiras…
Não as vejo
Não me guio pelo que não vejo
Procuro ver o que sinto
E por isso por vezes paro antes de te ver
Ou paro apenas
Na fronteira de um beijo…
Sigo nos caminhos do mundo
Que sinto serem comuns com quem me cruzo
Indiferente à nacionalidade
Cor
Politicas
Sexo
Ou religião
Porque muitas vezes dou comigo a chamar a um estranho
“Irmão”…
Sendo avesso a mapas
Ou a tratados nacionais
Que sei que são coisas de ocasião
Porque moro
Onde se sinta bem o meu coração…
Vou assim a todo o lado
Ou até me mandarem parar
Derrubando as barreiras que possa
Não cantando os hinos desses locais
Não jurando nada às suas bandeiras
Porque somos todos humanos
Todos iguais
Sendo que o que nos separa são apenas as
Fronteiras…