Soneto ao Vento
Glosa ao segundo mote do poema Soneto ao Vento, da minha queridíssima amiga Eire, matando as nossas saudades.
Vento que beijas faces , carinhoso,
Ou encapelas as ondas do mar...
Vento que podes ser auspicioso
Ou coisas tristes podes carregar...
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Vento que beijas faces, carinhoso,
Leva-me para junto dela,
para que eu sinta seu
abraço gostoso
e seu afago sentinela.
Vento que balança os coqueiros
Ou encapelas as ondas do mar...
Leva-me à rainha dos guerreiros,
daquele clã que aprendi a amar
E quando chegar o dia glorioso;
Vento chegarás com a tua brisa.
Vento que podes ser auspicioso,
sempre o nosso coração suaviza.
Vento acompanha a nossa prosa.
teremos tanto a conversar...
traz a pura alegria pra nossa Rosa
Ou coisas tristes podes carregar...
Santos/SP
01/04/07
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Soneto Ao Vento
Rosa Magaly Guimarães Lucas
- Eire
Vento da tarde morno e preguiçoso,
Que varre a praia e a areia faz voar,
Vento moleque, ventinho tinhoso,
Que em meus cabelos vem se embaraçar...
Vento que beijas faces , carinhoso,
Ou encapelas as ondas do mar...
Vento que podes ser auspicioso
Ou coisas tristes podes carregar...
Amo-te vento sejas Sul ou Norte,
Amo o teu som ao passar pelas frestas,
Amo-te quando brisa, ou quando forte
Fazes bailar as folhas das florestas...
Vento que traz a vida ou traz a morte,
E acompanhas teu canto com celestas.
Jacaraípe, Serra, Espírito Santo, 26/04/2006.