Ser e poder
Se eu pudesse esqueceria
Diria que foi encanto ou magia
Que bebia dia e vida colhia
Quando amei em lua de prosa polida
Divaguei em estação florida
Servi-me como rosa colhida
Amando-te mesmo atrevida
Recebendo e sendo acolhida
Se soubesse de tudo seria capaz
De cobrir-te com pedra imantada
Satisfazer tua libido sagaz
Ser fina flor em madeira talhada
Se soubesse não seria raro pra mim
Não brilhava em manhã dourada
Não seria ouro ou marfim
Sua poção não seria encantada
Se eu pudesse esqueceria
Que abri minha janela um dia
Te apagaria da memória
Sem glória nem lenda seria
Se fosse o contrário cantaria
Uma canção triste em concepção
De uma alma sedenta em emoção
Que se estilhaçou por sua ousadia
Em transformar noite em dia santo
Por respirar ar em poesia
Reivindicar amor ao vento
E viver de analogia
Se eu pudesse eu te escolheria
Seria minha poesia de novo me repetiria...
Se eu pudesse esqueceria
Diria que foi encanto ou magia
Que bebia dia e vida colhia
Quando amei em lua de prosa polida
Divaguei em estação florida
Servi-me como rosa colhida
Amando-te mesmo atrevida
Recebendo e sendo acolhida
Se soubesse de tudo seria capaz
De cobrir-te com pedra imantada
Satisfazer tua libido sagaz
Ser fina flor em madeira talhada
Se soubesse não seria raro pra mim
Não brilhava em manhã dourada
Não seria ouro ou marfim
Sua poção não seria encantada
Se eu pudesse esqueceria
Que abri minha janela um dia
Te apagaria da memória
Sem glória nem lenda seria
Se fosse o contrário cantaria
Uma canção triste em concepção
De uma alma sedenta em emoção
Que se estilhaçou por sua ousadia
Em transformar noite em dia santo
Por respirar ar em poesia
Reivindicar amor ao vento
E viver de analogia
Se eu pudesse eu te escolheria
Seria minha poesia de novo me repetiria...