Não percebendo nada de nada…

Nem tendo a arrogância de tentar perceber

Quando as coisas são demasiado nebulosas

A tal ponto

Que mesmo à minha frente não te consiga ver…

E por isso ando às cegas

Porque não me atrevo a parar

Ando

Correndo o risco

De mesmo sem querer

Te poder magoar…

Podendo ser tudo mais simples

Se ficasse estático

Esperando a névoa passar

Tudo seria mais simples

Mas correndo o risco de tudo complicar

Não paro de andar…

Ciente que com estes erros irei a qualquer lado

Porventura o errado

Para o lado onde penso estares

Mas que quando chego a ele

Não te costumo encontrar...

Não percebendo nada de nada…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 10/06/2013
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