Não percebendo nada de nada…
Nem tendo a arrogância de tentar perceber
Quando as coisas são demasiado nebulosas
A tal ponto
Que mesmo à minha frente não te consiga ver…
E por isso ando às cegas
Porque não me atrevo a parar
Ando
Correndo o risco
De mesmo sem querer
Te poder magoar…
Podendo ser tudo mais simples
Se ficasse estático
Esperando a névoa passar
Tudo seria mais simples
Mas correndo o risco de tudo complicar
Não paro de andar…
Ciente que com estes erros irei a qualquer lado
Porventura o errado
Para o lado onde penso estares
Mas que quando chego a ele
Não te costumo encontrar...
Não percebendo nada de nada…