Joias.
Por outro amor efêmero que um dia te feriste
não se inquiete tua alma, o peito inciso.
deixa o fruir, dos versos, mudar-te o rosto triste
Se este poeta em sonhos, já á ti declara
uma vez preso, neste mar de utopia
vendo tu, tão linda, uma jóia rara,
Ainda que eu me perca, quero tua alegria
que será de mim no final deste verso,
se me rendo, agora, a este desconhecido
Por que me embrenho assim divago sem regresso
será, que me perdi, estou hoje iludido
mas que se faça a vontade do poeta,
Que se rende hoje a tua poesia,
se vai ser hoje minha inspiração dileta,
não me importo, comigo só quero tua alegria
(Papo de amigo)