Alien - O Poema
Há moça!
Você não sabe nada!
Não sabe das minhas estradas
Do que encontrei dentro delas
Não sabe o porquê dos atos
Que vivem a desaguar em tratos
Que fazem deixar seqüelas
Nem podes imaginar as noites
De indecifráveis martírios
Que poderia causar-te
Por não corresponder ao brilho
Do cavalheiro esperado
Ao invés desse andarilho
Desconheces as nuances
Que por vezes predomina
Não te ocupas dos relances
Com esses sonhos de menina
Ah! Moça!
Quisera ser protagonista de teus devaneios
Descendo de uma nave
Abduzindo teu corpo
Realizando teus anseios
Sem trazer o tacanho rastro
De nenhum dos meus pecados
São as enzimas amargas
Ferro em brasa nas feridas
Sob o pretexto de cauterização
Arroubos de personalidade estranha
Em pressões pesadas tamanhas
Capazes de comprimir teu coração
Todas estão estampadas
Cravadas em minha estrutura
Acopladas, dependuradas, como pragas...
Esperando a próxima criatura