Deixo-te Passado!
As Recordações vão e voltam
como quem chama pela gente
umas docemente e outras...
não...amargas e chatas!
Por vezes, as lembranças me devoravam
todo aquele amor existente na minha alma
como rastilhos de pólvora incandescente
prontos para explodir a minha mente...
Deixei por terra todas as minhas crenças
pelo caminho, as almas que foram embora
e de permanente a minha triste saudade
do tempo que não volta nunca mais para mim!
E assim o tempo vai rápido e sem mais paragens
certo da sua grandiosidade, poderoso que ele é
e eu apenas uma minuscula partícula de Deus
com o coração apertado muito na minha saudade...
Resolvi a deixar escrita, num lindo livro florido da vida
momentos ternos que por lá vivi, rabusquei e escrevi
todo os sentimentos que por aqui eu senti... Foram muitos!
Guardei o livro no velho sótão da alma, cheio de poeiras
cheio de muitas duvidas, sedento de conhecimento ainda
numa linda mesa ele lá ficou... Guardado na imortalidade...
Um dia quando eu partir deixarei apenas aqueles escritos
não é um tesouro e nem é ouro... Apenas a minha essência ali
naquele grotesco livro velho... Que sou eu e a minha história!
Deixem, por favor, as borboletas esvoaçarem livres, felizes pelas velhas folhas do meu livro...
São pedacinhos do céu, almas que por lá passaram e elas felizes desabrocharam na sua infinita imortalidade...
Betimartins
As Recordações vão e voltam
como quem chama pela gente
umas docemente e outras...
não...amargas e chatas!
Por vezes, as lembranças me devoravam
todo aquele amor existente na minha alma
como rastilhos de pólvora incandescente
prontos para explodir a minha mente...
Deixei por terra todas as minhas crenças
pelo caminho, as almas que foram embora
e de permanente a minha triste saudade
do tempo que não volta nunca mais para mim!
E assim o tempo vai rápido e sem mais paragens
certo da sua grandiosidade, poderoso que ele é
e eu apenas uma minuscula partícula de Deus
com o coração apertado muito na minha saudade...
Resolvi a deixar escrita, num lindo livro florido da vida
momentos ternos que por lá vivi, rabusquei e escrevi
todo os sentimentos que por aqui eu senti... Foram muitos!
Guardei o livro no velho sótão da alma, cheio de poeiras
cheio de muitas duvidas, sedento de conhecimento ainda
numa linda mesa ele lá ficou... Guardado na imortalidade...
Um dia quando eu partir deixarei apenas aqueles escritos
não é um tesouro e nem é ouro... Apenas a minha essência ali
naquele grotesco livro velho... Que sou eu e a minha história!
Deixem, por favor, as borboletas esvoaçarem livres, felizes pelas velhas folhas do meu livro...
São pedacinhos do céu, almas que por lá passaram e elas felizes desabrocharam na sua infinita imortalidade...
Betimartins