Amicitia
Numa calada noite o vi tranquilo,
Tímido, sereno, encantado, enlevado...
Mas o vi, simplesmente porque o admiro.
Não se sentira desmotivado por está só,
Se sentira como me sinto a soprar o pó.
Estais ai, me enxergando, exuberando meu sentir.
Pessoa essa que faz-me prover de paz e alegria,
Duma serenata, a uma alforria;
És assim, como eu te vejo,
Livre, lindo, sóbrio, eloquente, sagaz...
Contudo meu e voraz!
Descrevo o que há dentro de mim,
Não se avulta o sentimento se não for sincero,
Pois como somos tão, mas tão...
Sempre advirão momentos a comemorar,
Desfecho por nós essa singela complementar...
Não hei de ausentar, nem tão pouco desmerecer,
Hei de jazer, hei de morrer...
Afinal foste e és quem me faz crer,
No mundo tão cruel como este
Que por nossa amicitia devo viver...