Amicitia

Numa calada noite o vi tranquilo,

Tímido, sereno, encantado, enlevado...

Mas o vi, simplesmente porque o admiro.

Não se sentira desmotivado por está só,

Se sentira como me sinto a soprar o pó.

Estais ai, me enxergando, exuberando meu sentir.

Pessoa essa que faz-me prover de paz e alegria,

Duma serenata, a uma alforria;

És assim, como eu te vejo,

Livre, lindo, sóbrio, eloquente, sagaz...

Contudo meu e voraz!

Descrevo o que há dentro de mim,

Não se avulta o sentimento se não for sincero,

Pois como somos tão, mas tão...

Sempre advirão momentos a comemorar,

Desfecho por nós essa singela complementar...

Não hei de ausentar, nem tão pouco desmerecer,

Hei de jazer, hei de morrer...

Afinal foste e és quem me faz crer,

No mundo tão cruel como este

Que por nossa amicitia devo viver...

Walbérico Costa
Enviado por Walbérico Costa em 20/02/2013
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