Soubemos…
Começar
Primeiro nas intenções
A seguir nas palavras
E por fim nos sentidos
Onde eu te disse que tinha saudades tuas
E tu respondeste que querias ficar comigo…
Deixando crescer tudo a um nível que nunca poderíamos controlar
Deixámos livremente perder o controlo da situação
Porque só depois de tudo ter sido levado a um extremo
É que saberíamos de forma bem lúcida
Qual o valor real de cada emoção…
Saberíamos se aquela lágrima tinha caído
Porque realmente tinha sido sentida
Se aquele sorriso era mesmo de felicidade
E não somente de circunstância
Subimos aos céus e caímos
E no chão
Soubemos a que realmente dávamos importância…
Soubemos que tínhamos vindo para ficar
E não sermos um mero apeadeiro
Soubemos que embora fossemos os últimos a chegar
É como se fossemos o primeiro
Soubemos que o tempo nunca mais nos iria magoar
Soubemos que o tempo
Era um mero convencionalismo de um dicionário
Soubemos
Quando passámos a amar
Mesmo as pequenas e insignificantes coisas que tínhamos
Soubemos
Porque mesmo essas “pequenas coisas”
Passaram a ser algo de absolutamente extraordinário…