Vai…
Ao fundo de tudo
Atreve-te a pôr a questão
A que todos evitamos
De como conciliar
As emoções
Com a razão…
De tentar ser sensitivo
E ao mesmo tempo racional
Fazendo coisas que nos trarão o bem
Mas que na altura nos parecem ir trazer o mal
De perguntares
O porquê
De só depois de esvaziadas demasiadas garrafas
Descobrires
Como disse um poeta irlandês
Que tudo foi em vão
Pois as mágoas há muito tinham aprendido a nadar…
De para conseguires a tua tranquilidade
Precisares
De uma tempestade
Onde os sentidos são levados a um extremo
Onde a razão
É dissecada
Até à exaustão
Onde os teus sentimentos naufragam
Mas com insistência não se deixam afogar
Porque tens que ir ao fundo de tudo
Para no tudo
Teres que voltar a acreditar…
Vai…