UMA BORBOLETA NO CÉU DO MEU IMAGINÁRIO

À Sonynha

UMA BORBOLETA NO CÉU DO MEU IMAGINÁRIO

Com Pulseiras da Guiné

E Cruzes de Taizé

Além de borboletas de Olisipo

A meu lado para te dar

E assim um ano de amizade comemorar

Te digo algo que não é nada de extraordinário

Embora seja belo

És minha Amiga

És

Uma Borboleta no céu do meu imaginário

Suaves beijos ternos, cerzidos por uma linda saudade

Te entrego, no carinho da minha interioridade

Pois és a primeira Estrela no anoitecer

Primeiro raio de sol ao amanhecer

És algo demasiado único

Que nas planícies da imensidão não gostava de perder

Silêncios, carinhos, silêncios

Assim é a nossa vida, mas não me importo, pois a tua presença à eternidade convida

Pois do meu quarto, meu refugio do que sou

Vejo os teus Jardins Encantados local para onde vou

Sempre que a saudade se torna um embaraço

Pois eu sem ti Amiga, o que é que eu faço?

E o nosso céu comum está aqui bem ao alcance da mão

Que mesmo quando nublado é brilhante com as cores da nossa imaginação

Por favor…não me deixes só na tua Estrada que leva ao Infinito

Não vês que estou de braços abertos para receber o teu mito

A imensa pessoa que és

E que adoro ver ainda mais crescer

Em segundos ternurentos onde te sussurro à distância

Jamais em tempo ou Universo algum te quero perder

És janela aberta no céu da poesia e na arte do ser

És madrugada coberta de rosas vermelhas onde gosto de me envolver

És o eterno poema que eu ando sempre a escrever

Poema um milhão pois vales isso e mais do que tudo embora não o vejas

E é essa uma das nossas nunca resolvidas questões

Rainha com torno atribuído na maravilha das sensações

Que fazes surgir quando estás presente

Que crias quando mesmo ausente

És pois a minha Borboleta preferida

És pois das minhas Amigas uma das mais queridas

És um ponto de referência no meu íntimo astrolábio, és:

Uma Borboleta no céu do meu imaginário