À velocidade da luz…

A indicada

Por nessa rapidez

Nessa ausência de tempo

Não sentimos o tempo a passar

O que só acontece

Quando temos que parar…

Vivendo tão depressa

Que não nos detemos um segundo

Para nada contemplar

Porque fazendo tal em movimento

O tempo não nos pode magoar…

Não tendo tempo

Para ver tudo envelhecer

Não tendo tempo

Para vermos os nossos que nos irão suceder

A crescer…

E se não nos detemos

Dessa passagem

Não nos apercebemos

Vivendo no limite

Para no limite tudo apreciar

Deixando para trás tudo

Porque há sempre mais um tudo

Para conhecer

E assim

Quando tivermos de facto de parar

Apercebemo-nos

Que também nós envelhecemos

Mas não teremos tempo para nos lamentarmos

Pois nessa altura

Dentro de pouco tempo morreremos…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 13/02/2013
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