Declaro Guerra…
A quem faz guerra a quem não pode responder
A quem tira o pouco que se tem
A quem não tem sequer que comer
E perante os fortes
Os poderosos
Esta gente teima em se calar
Teima em se encolher…
A quem por ter sido eleito em escrutínio popular
Se julga no direito supremo
Do destino dos seus povos livremente jogar
Em jogos de casino
De bolsa
De forma aleatória
E com a mera intenção
De não melhorar
Mas de lançar esses povos
No caminho da destruição
Utilizando mais o tal escrutínio
Para a si e aos seus se perpetuar
Em labirínticos negócios
Em nome popular
Mas que apenas
Alguns está a beneficiar
Enquanto deixa o seu povo a agoniar
Tudo em nome da democracia
Dos seus princípios
Que essa gente está a sujar
E por isso eu lhes
Declaro Guerra
Afirmando que deles não tenho medo
Que por eles não me deixarei influenciar
Sabendo que sou apenas um homem
Mas sabendo também
Que há mais como eu
Que partilham esta forma de pensar
Apenas um homem
Mas às vezes basta apenas um ser
Para tudo
Começar a mudar…