Se por um momento amar
Confesso, sorri com teu descrito,
chorei valores esquecidos.
Não apenas sentidos destemidos,
coragem de ser indefinido ou finito.
Aprendi também, sei mergulhar fundo
Tão fundo que uma vez perdi o estar
e quase me perdi de vez, fazer o quê?
Precisei homenagear o mestre...
“Chão de giz”, mas apenas uma vez!
O amor cercou minhas fronteiras,
cegou e colocou viseiras...
Os amigos, de deixar pra traz temi.
Contudo agora sei sorrir...
Ainda que existam dias em que
o mundo quase acaba por assuntos vagos,
desnecessários,
reconheço que conto de fadas acontecem
apenas se estivermos dispostos a insistir
sem que exista de fato algo concreto alicerçado.
No que diz sentido também disfarço,
Meu prazer pode ser até música
de filme preto e branco
ou trilha de anime oriental.
Ser feliz? Eis a questão...
Pra nós é como num conto Jedi,
mas neles a busca é pelo poder, e não
relação de poder em troca de amor aparente.
Sempre que posso vou, viajo longe em galáxias
não mapeadas a encosta de um diferente sistema planetário.
Quase se encontra tua utopia descrita
sem respeito às leis inexistentes.
Um país maravilhoso!
Um mar de estrelas não cadentes que voam livremente.
São mais que nós simples viventes
num mundo corrupto e gravitacional.
Não sou o motivo do desabrochar florido
Não sou a resposta do que não será respondido.
Não sou o tempo que define o ser ouvido.
Nem a coragem de um destemido.
Mas sou amigo de um ostudart virtual invisível.
Que dignifica em valores jamais esquecidos
Um companheiro de lutas e letras,
que ensina ter coragem de recomeçar
reinventar o que nunca antes fora dito.
(Na verdade este poema faz parte de uma conversa entre amigos, pra tu Tato)