Se por um momento amar

Confesso, sorri com teu descrito,

chorei valores esquecidos.

Não apenas sentidos destemidos,

coragem de ser indefinido ou finito.

Aprendi também, sei mergulhar fundo

Tão fundo que uma vez perdi o estar

e quase me perdi de vez, fazer o quê?

Precisei homenagear o mestre...

“Chão de giz”, mas apenas uma vez!

O amor cercou minhas fronteiras,

cegou e colocou viseiras...

Os amigos, de deixar pra traz temi.

Contudo agora sei sorrir...

Ainda que existam dias em que

o mundo quase acaba por assuntos vagos,

desnecessários,

reconheço que conto de fadas acontecem

apenas se estivermos dispostos a insistir

sem que exista de fato algo concreto alicerçado.

No que diz sentido também disfarço,

Meu prazer pode ser até música

de filme preto e branco

ou trilha de anime oriental.

Ser feliz? Eis a questão...

Pra nós é como num conto Jedi,

mas neles a busca é pelo poder, e não

relação de poder em troca de amor aparente.

Sempre que posso vou, viajo longe em galáxias

não mapeadas a encosta de um diferente sistema planetário.

Quase se encontra tua utopia descrita

sem respeito às leis inexistentes.

Um país maravilhoso!

Um mar de estrelas não cadentes que voam livremente.

São mais que nós simples viventes

num mundo corrupto e gravitacional.

Não sou o motivo do desabrochar florido

Não sou a resposta do que não será respondido.

Não sou o tempo que define o ser ouvido.

Nem a coragem de um destemido.

Mas sou amigo de um ostudart virtual invisível.

Que dignifica em valores jamais esquecidos

Um companheiro de lutas e letras,

que ensina ter coragem de recomeçar

reinventar o que nunca antes fora dito.

(Na verdade este poema faz parte de uma conversa entre amigos, pra tu Tato)

Willian C Martins
Enviado por Willian C Martins em 31/01/2013
Reeditado em 04/07/2013
Código do texto: T4115592
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