Obrigado

Viveu as mesmas emoções, compartilhou cada momento intensamente.

Fez amigos então pouco tempo, doou-se por inteira.

Sentiu fome, e sede de mudança, da tristeza fez a esperança.

Como uma heroína, sentiu e nos transmitiu o quanto dói ser um morador (a) de rua.

Sofreu junto, foi humilhada da mesma forma que eles. “Comeu no mesmo prato, bebeu das mesmas aflições.”

Sentiu o arrepio na delicada pele, era o frio da madrugada misturado com a solidão, o medo que os apavora, os olhares sem coração, uma dose de revolta, as perguntas sem respostas, a exclusão.

Obrigado por nos proporcionar conhecimentos, pelo tão estimado presente: um esplêndido livro. Que foi o meu condutor, que levou-me a enxerga o quanto esse povo tem valor.

Obrigado por partilhar cada momento, emoções, lindíssimas historias narradas com muito primor.

Obrigado por ser todo tempo quem você é, uma menina, uma grande mulher...

Lázaro Noronha
Enviado por Lázaro Noronha em 30/01/2013
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