AMIGO

Choro a presença de um amigo,

de harmonia, de conciliações.

Não vejo nada nos que vão comigo,

não vejo nada em seus corações.

Dou-me de graça, sem graça alguma.

Faço-me palhaço da risada alheia,

são frias ondas do mar e a bruma,

do teu olhar que assim campeia.

Choro a presença de um amigo,

amigo certo na hora incerta.

Fazendo festa, fazendo abrigo,

Somente o chão, somente alerta.

Choro a presença de um amigo,

se te apresentas, não estou bem certa.

Se és amigo, ou inimigo,

se me esperas, com mãos abertas.

Aldeir
Enviado por Aldeir em 29/01/2013
Código do texto: T4112231
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