Amor fraternal

Ela sorriu timidamente...Sorriu temerosa.

No fundo tinha medo de sorrir...é, medo!

Tão linda, para guardar um grande segredo,

Cheia de pavores, inquieta, tímida, receosa...

E mesmo que esse receio fosse coisa da vida

Que bate no peito de uma quase menina...

Mas para ela nada fazia sentido e perdida

Acha que a dor é sua pátria e sua infeliz sina.

E pareceu-me tão tristes aqueles verdes olhos,

Tão solitários, melindrados, distantes e frios...

Que pensei que fossem desprovidos de sonhos

E por vezes sondei-os contemplando vazios.

Então me aproximei, procurando palavras...

E intuí falar de Jesus Cristo, nosso amigo fiel,

Tentei deixar o amor maior bem as claras

E também faze-la imaginar as belezas do céu.

E ao terminar com aquele meu discurso...

Agradeci pelo belo e mágico sorriso que recebi,

Constatei que sua vida mudou o percurso

E foi então que eu humildemente agradeci...

Pela intuição e pelo imenso amor fraterno.

ValquíriaCordeiro

ValquíriaCordeiro
Enviado por ValquíriaCordeiro em 22/01/2013
Código do texto: T4098185
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