Amor fraternal
Ela sorriu timidamente...Sorriu temerosa.
No fundo tinha medo de sorrir...é, medo!
Tão linda, para guardar um grande segredo,
Cheia de pavores, inquieta, tímida, receosa...
E mesmo que esse receio fosse coisa da vida
Que bate no peito de uma quase menina...
Mas para ela nada fazia sentido e perdida
Acha que a dor é sua pátria e sua infeliz sina.
E pareceu-me tão tristes aqueles verdes olhos,
Tão solitários, melindrados, distantes e frios...
Que pensei que fossem desprovidos de sonhos
E por vezes sondei-os contemplando vazios.
Então me aproximei, procurando palavras...
E intuí falar de Jesus Cristo, nosso amigo fiel,
Tentei deixar o amor maior bem as claras
E também faze-la imaginar as belezas do céu.
E ao terminar com aquele meu discurso...
Agradeci pelo belo e mágico sorriso que recebi,
Constatei que sua vida mudou o percurso
E foi então que eu humildemente agradeci...
Pela intuição e pelo imenso amor fraterno.
ValquíriaCordeiro