Marcas de um improvável destino…
Ando por esta estrada
Percorro este caminho
Algumas vezes sem saber como vim cá parar
Demasiadas tenho presentes todos os passos
Que me indicam que a coisa mais bela que temos
É o livre arbítrio
Religiosos ou não
Pessoalmente
Duvido da palavra
“Destino”…
Pois sei que estou aqui
Porque
Assim
Eu
E mais ninguém o quis…
Dado não ter ouvido uma voz na sombra
E muito menos ter respondido a um Chamamento
Andei apenas pelo caminho que achei mais indicado
Mesmo que esse caminho
Por vezes se revele errado…
Duvidando mais do que seria suposto da palavra
“Fado”
Que serve a quem se sente derrotado
Ou é demasiado humilde para reconhecer
Que o que não se alcançou
Ou que foi conquistado
Não nos foi imposto
Ou muito menos dado
Foram as nossas escolhas
E algumas coincidências
Que nos levaram até aqui
E por isso
Por muito agreste que seja a estrada
Sou eu que a escolho
Livremente
E por essa Liberdade
(e perdoem-me os Deuses por neles neste aspecto desdenhar…)
Sou e serei imensamente
Feliz…