Diz-me…de vez...
Onde está o (teu) Norte
Saberei então
Onde está parte do meu destino
E uma grande parte da minha sorte…
Porque dizes “não”
Quando queres dizer “sim”
Ou porque ficas em silêncio
A observar-me
À espera que me mova
Mas sabendo bem demais
Que perante a ausência de sinais
Ou do duplo sentido
Destes
Embora o queira
Nunca me atreverei a ir ter contigo…
Revela-me então
Porque perante o que mais queremos
Não somos lineares
Rodeamos a questão
Sabendo que podemos perder tal
Mas preferindo essa perda
A nos desviarmos do guião
Das nossas vidas
Porque é um sacrilégio
Quebrar esta regra social
Que demasiadas vezes
Não nos faz bem
Só nos faz mal…