Olhos...

Todos os temos

E todos devemos exercer o direito de olhar

Mesmo que os olhos estejam mortos

A sua vontade nunca deveremos contrariar…

De todas as cores

De todos os relevos

Baixos ou altos

Mas são importantes

Porque se sente que têm uma espessura

Que nos diz que mesmo que calado

Quem é dele proprietário

É de facto relevante…

De todas as profundidades

É o nosso maior património sensorial

E por isso devemos desconfiar

Quando observarmos alguém

E nesse alguém nada disto observar…

Querendo dizer que os olhos estão mortos

Apesar de possuírem brilho

Quer dizer que os olhos parecendo

Não estão lá

São apenas dois fragmentos de vidro…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 25/12/2012
Reeditado em 25/12/2012
Código do texto: T4052635
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