Nada…

É tão absoluto

Certo

Ou determinante

Que por tal valha matar

Devemos defender tal

Mas se o fizermos para além do razoável

O que defendemos estaremos a negar…

Porque o Nada

É a ausência da razão

Da lei

Do amor

Da humanidade

Da própria essência

Da sensibilidade

E por isso se negarmos os outros

Se renunciarmos à partilha

Seremos o instrumento

Da nossa própria armadilha

Porque mais vale por vezes dizermos

“Sim”

Do que a vontade de um não

Porque nos engrandecemos

E não estaremos a determinar o nosso próprio Fim…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 22/12/2012
Código do texto: T4048744
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.