E assim Vivemos…
À velocidade da luz
Sem tempo para nada
A não ser viver
Sem tempo para pensar
Que mesmo assim estaríamos a envelhecer…
Sem tempo para contemplar as feridas
Sem tempo de as vermos sarar
Sem tempo de rir
Ou até mesmo de chorar…
Sem tempo de desculpas
Sem tempo de arrependimentos
Sem tempo de absolvição
Sem tempo de reconhecermos
O que era um “Sim”
E o que era um “Não”…
Porque queríamos aproveitar
O primeiro e o último segundo das nossas vidas
Em todo o seu esplendor
Desconhecendo o que era o ódio
E até o amor…
Porque para fazermos tudo isto
Teríamos que parar
Sabendo que se parássemos
Perderíamos o ritmo
E porventura o rumo
Pelo qual decidimos guiar o nosso destino
Não tendo nenhumas certezas
Não sabendo nada de nada
Sabendo apenas que eu estava a teu lado
E tu estarias comigo…